sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Resumo Eugenia - Arthur 9ºB

1. Dados Gerais e História
O termo Eugenia indica uma tentativa de melhoria da sociedade através da genética, sendo essas tentativas realizadas no período que abrange o Século XIX até o Século XX. Em 1859, Charles Darwin publicou seu livro “A Origem das Espécies”, que mostrava a Teoria da Seleção Natural. Na Inglaterra vitoriana, os burgueses adaptaram as teorias Darwinistas para o campo social, criando o “Darwinismo Social”, que, naquele período histórico, dizia que a classe social denominada Burguesia era a “melhor”. O pesquisador Francis Galton, considerado o pai da Eugenia, utiliza as teorias de Darwin para desenvolver uma ciência chamada de Eugenia, que acabou por causar, anos depois, um dos mais sangrentos conflitos que já se viu na história: A 2ª Guerra Mundial (1939 – 1945).
Na Alemanha, a Eugenia foi uma das justificativas que o general Adolf Hitler utilizou para perseguir pessoas no território da Alemanha e para a invasão de outros territórios, visto que a Raça Ariana seria superior as demais raças existentes (um claro sentimento de Nacionalismo Alemão, aflorado pela derrota na 1ª Guerra Mundial e pelo Tratado de Versalhes). A Eugenia alemã se mostrou ser extremamente cruel, com o uso de Campos de Concentração para a eliminação de pessoas (ex: Judeus) e com a adoção da Eutanásia.
O Brasil não é um “país santo” quando o assunto é Eugenia. A prática de Eugenia no Brasil é bastante clara durante o Segundo Reinado, quando, devido à falta de mão de obra provocada pelo fim do Tráfico Negreiro em 1850 (Lei Eusébio de Queiroz), o governo brasileiro adotou a política de imigração, na qual trazia pessoas da Europa (principalmente da Itália e da Alemanha, que sofriam com conflitos internos) para trabalhar nas plantações de café. É evidente que o governo trouxe europeus para trabalhar aqui porque queria “branquear” a população brasileira, que tinha mais negros do que brancos. Segundo a visão da época, o homem branco era superior ao negro, que era considerado vagabundo, preguiçoso...
A Eugenia, ao contrário do que se pensa, não está totalmente enterrada na sociedade atual. A China realiza, atualmente, exames em mulheres que desejam engravidar e em mulheres grávidas, para detectar possíveis problemas no feto. O grande problema é que, caso problemas sejam detectados, o aborto/esterilização é realizado, em sua grande parte.

2. Eugenia e sua relação com a Fertilização
Suponhamos que um casal, que deseja ter filhos, resolva fazer a fertilização in Vitro, visto que não consegue ter filhos da forma tradicional. Então, um geneticista induz a liberação de óvulos por parte da mulher, através do uso de determinadas substâncias. Após isso, o geneticista recolhe os gametas masculinos e coleta - os, com o auxilio de ferramentas específicas, ao redor do óvulo da mulher. Após um período de tempo, quando o óvulo já foi fecundado, ele é injetado no útero da mulher, para que ele se desenvolva normalmente como em uma gravidez comum.
O grande problema desse fato é que, em alguns casos, o casal escolhe o sexo do bebê (existem X óvulos, sendo que H resultarão em homens e M em mulheres). Esse fato é ilegal, ou seja, não é autorizado por lei. Se pensarmos que, numa cidade, todos os casais escolham fazer a fertilização em vitro e escolham um embrião que resultará em um ser com sexo feminino, no futuro, os indivíduos com sexo masculino, naquela cidade, terão sido praticamente eliminados. Isso é uma forma de Eugenia.

Doenças genéticas X alterações cromossômicas

Muitas pesquisas têm sido realizadas para encontrar cura e tratamentos mais eficientes para doenças genéticas hereditárias, como o mal de Parkinson, Alzheimer e distrofia Duchenne. O desenvolvimento da tecnologia tem ajudado na detecção de alterações cromossômicas ainda no início da gestação, garantindo ações que possam ajudar os pais a tomar decisões e se conscientizar sobre as necessidades dos futuros bebês. Explique abaixo as principais diferenças entre doenças genéticas hereditárias e alterações cromossômicas, incluindo as possibilidades ou impossibilidades de cura/tratamento. Utilize elementos do texto para embasar sua resposta.
R: As principais diferenças entre alterações cromossômicas e doenças genéticas hereditárias são que estas são devidas a falha em apenas um gene ou poucos genes, ou seja, uma pequeníssima parte de um cromossomo. Já as alterações cromossômicas são devidas à ausência (Síndrome de Turner) ou adição de cromossomos (Síndrome de Down e Síndrome de Patau).
As doenças genéticas hereditárias não são, necessariamente, descobertas na gravidez (como o Alzheimer, que é, na maioria dos casos, descoberto apenas numa idade mais avançada). Em vários casos elas não causam uma morte em idade precoce no indivíduo, como é o caso do Mal de Parkinson, além disso, essas doenças têm vários tratamentos, incluindo terapias com células-tronco. Porém ainda não há uma cura definitiva.
Já as alterações cromossômicas podem ser descobertas na gravidez e são causadas pela ausência (Síndrome de Turner) ou adição de cromossomos (Síndrome de Down e Síndrome de Patau); as alterações cromossômicas, podem causar a morte precoce da pessoa (pouco tempo após o nascimento), como na Síndrome de Patau. Pela alteração ser em cromossomos inteiros ou em parte deles, isto é, em um grande número de genes não há tratamentos para a alteração em si, apenas para as conseqüências delas, por exemplo, os portadores da síndrome de Down apresentam, muitas vezes, doenças cardíacas que podem ser tratadas. Pelo mesmo motivo apresentado não há cura para tais alterações.

Resistência do ar - respostas da questão da P1

Apesar do cálculo do de velocidade final do paraquedista ser aproximadamente 500 km/h a velocidade real ao chegar no solo é de apenas 10 km/h. Explique.

R1: A velocidade real do paraquedista é de apenas 10 km/h porque a resistência do ar age no paraquedista, ou seja, como ele está usando para-quedas a resistência vai agir de forma mais eficiente porque quanto maior a área, maior a ação da resistência do ar. A resistência age de forma a compensar a aceleração, tornando-a nula e, assim, mantendo uma velocidade constante até a queda, denominada de velocidade terminal.

R2: A velocidade real do paraquedista é de apenas 10 km/h porque existem forças opostas a gravidade, tais como a resistência do ar, que exercem força semelhante a da queda, anulando – a. Outro fator influenciador é o para – quedas, pois ele amplia a área de contato, aumentando a resistência do ar.